Consórcio ou financiamento: entenda qual a diferença
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25 de agosto de 2022
Na hora de fazer a aquisição de uma casa, de um carro ou até de pagar uma viagem, nem sempre o pagamento à vista é possível. Para diluir o valor em várias parcelas, duas das principais opções são o consórcio e o financiamento.
Apesar de muita gente achar que são a mesma coisa, essas duas alternativas diferem consideravelmente. Para poder escolher, portanto, é necessário entender qual é a diferença entre as possibilidades.
Por isso, continue lendo e veja como funciona um bem consorciado e um financiado e tire suas dúvidas!
Quais são as características do financiamento?
O financiamento é semelhante a um grande empréstimo. Ele é feito junto a bancos e outras instituições financeiras e pode ser usado para imóveis, carros e motos. Menos frequentemente, é aplicado a serviços.
Para ser contratado, esse elemento exige uma intensa análise de crédito. Ou seja, logo no início é preciso apresentar vários documentos que determinam se você tem o perfil adequado. Em alguns casos, não é permitido ser o proprietário de outro imóvel.
O valor total é pago em prestações que chegam até 35 ou 40 anos, nos mais longos. Por causa disso, pessoas a partir de certa idade já não podem contratar essa modalidade.
O que se destaca é o pagamento de juros. Essa taxa é calculada de acordo com os riscos de crédito e com o relacionamento com a instituição. Quem não é cliente, por exemplo, normalmente paga mais caro.
As parcelas são iguais ou decrescentes ao longo do tempo, dependendo do modelo de amortização escolhido. A garantia da operação é o próprio bem e atrasos, mesmo não consecutivos, podem levar à tomada do item, que tem uso imediato.
Como o consórcio funciona?
Já o consórcio funciona de um jeito diferente. Ele tem tudo a ver com a economia colaborativa, pois se baseia na formação de grupos de interessados em adquirir o mesmo elemento.
O dinheiro que é utilizado é chamado de carta de crédito e a participação de cota. A duração máxima, normalmente, é de 15 anos e as parcelas não incluem taxa de juros. O único valor é a taxa de administração e é diluída em todo o pagamento. Quanto ao uso do bem, ele só acontece após a contemplação. A cada assembleia — que, normalmente, é mensal —, uma pessoa é sorteada e contemplada. Com isso, a carta de crédito é liberada e deve ser usada conforme previsto em contrato. Contudo, o pagamento deve continuar até o final do grupo.
Para acelerar o processo, é possível fazer lances de acordo com as regras da administradora, que é a responsável pela regulamentação. Somente após a contemplação é que é preciso apresentar as condições de crédito, o que diminui a burocracia.
Além de tudo, há uma correção anual da carta. Esse ajuste eleva o valor da parcela, mas também garante o poder de compra. Quando todos tiverem seus bens, o grupo é finalizado.
Qual é a melhor opção?
Entre as duas possibilidades, uma alternativa se destacará de acordo com os seus interesses e o seu perfil. Se não puder esperar e não tiver dinheiro para dar um lance com bom potencial, financiar é a melhor escolha.
Em praticamente todos os outros casos, o consórcio é ideal. Em primeiro lugar, ele é muito mais barato que o financiamento, já que não cobra juros. Além disso, ele é menos burocrático, mais acessível e permite pagar até 100% do bem com a carta de crédito.
Outro ponto positivo é que você fará uma aquisição à vista. Isso melhora seu poder de negociação e ajuda a conseguir descontos únicos. Portanto, essa opção é muito interessante e vantajosa em várias situações.
Depois de compreender a diferença entre consórcio e financiamento, ficará fácil escolher qual caminho seguir. Assim, seu patrimônio e orçamento sairão favorecidos!
Aproveite o espaço nos comentários e diga o que você pensa sobre o tema e se ainda tem dúvidas!
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