Ao contrário do que muita gente acha, a parcela do consórcio não é fixa. Desde a contratação, há alterações no total a ser pago a cada ano, de modo a se ajustar à variação de preços.

Para se preparar para essa etapa, o melhor é conhecer quais são os índices associados a essa mudança. Desse jeito, dá para saber o que esperar dessa correção de crédito.

Por isso, veja quais são os fatores usados para fazer o reajuste da parcela do consórcio e saiba tudo!

Por que o reajuste da parcela do consórcio é importante?

O Brasil é conhecido por ter uma inflação que, na média, é relativamente elevada. Isso significa que, de um ano para o outro, há uma perda no poder de compra de uma determinada quantia.

Se a carta de crédito não fosse modificada, no momento da contemplação você provavelmente não conseguiria ter o bem de antes. Assim, somente os contemplados no início seriam beneficiados, o que tornaria todo o processo injusto.

Com o reajuste da parcela do consórcio, ninguém perde poder de compra. Desse jeito, você terá garantias para adquirir o bem desejado no momento certo.

Como ele é realizado?

Ao mesmo tempo em que a prestação precisa ser modificada, ela não pode atingir valores muito altos. Se a atualização acontecesse de maneira arbitrária, muita gente talvez não conseguisse pagar.

Para evitar que a parcela do consórcio se torne inviável, essa mudança é feita seguindo índices da economia. Eles são usados pelos setores específicos — imobiliário, automotivo e de serviços —, então o novo valor é condizente com o mercado. Tanto a carta de crédito quanto as prestações são atualizadas no mesmo montante.

Quais são os principais índices utilizados?

Para que o reajuste da parcela do consórcio aconteça de um jeito adequado, ele precisa usar os índices corretos e condizentes com o bem. Um consórcio de carro novo, por exemplo, terá uma mudança diferente de um imobiliário.

Como os parâmetros são distintos, vale conhecê-los. Entre os principais, estão:

IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) mede a variação da inflação quanto à mudança nos preços. Ele é um dos mais famosos e é amplamente utilizado em várias situações, inclusive na parcela de consórcio.

Se a carta de crédito serve para adquirir um serviço, como uma viagem ou tratamento estético, esse é o índice empregado.

Já no caso de um consórcio de automóveis, o correto é utilizar o IPCA para Automóveis/Motos. Ele determina, com precisão, a variação nesse setor, o que garante um resultado preciso e condizente com a realidade. No site do Consórcio Canopus, todos os veículos são 0km, onde o reajuste também é de acordo com a tabela do fabricante.

Tabela Fipe

Para a aquisição específica de veículos usados, é comum que a Tabela Fipe seja utilizada. Esse é um elemento que serve para fazer uma avaliação do bem e que é muito usada, especialmente, em concessionárias.

Dependendo da mudança nesse parâmetro, a parcela do consórcio é modificada para garantir a aquisição.

INCC

No consórcio imobiliário, a opção empregada é o Índice Nacional da Construção Civil. O acumulado de 12 meses desse indicador serve para reajustar o preço imobiliário se baseando em 8 capitais.

Ele é utilizado por construtoras, imobiliárias e bancos e, portanto, serve tanto para imóveis na planta quanto os novos e usados, por exemplo.

Com os índices corretos, o reajuste da parcela do consórcio é feito para garantir, acima de tudo, o poder de compra. Portanto, verifique qual é o elemento estabelecido em contrato antes de assiná-lo.

Se ainda tiver alguma dúvida ou se quiser acrescentar algo sobre essa questão da parcela do consórcio, deixe seu comentário e participe!