Sistema de Consórcios viabiliza planos e não exerce pressão inflacionária
Redação Canopus
25 de agosto de 2022
Análises realizadas pela assessoria econômica da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) mostram que o Sistema de Consórcios, além de proporcionar a viabilização de sonhos e investimentos de forma planejada, não exerce pressão sobre os preços dos bens e serviços na economia.
Focada no Sistema de Consórcios, levando em conta o planejamento como sua principal característica, a análise expôs a inexistência de sua influência no impacto nos preços, visto que a efetivação da compra só acontece após a liberação paulatina dos créditos, por lance ou sorteio.
Se é bom para a economia, pois o crescimento se dá de forma sustentável e programada, é bom também para o consumidor, que tem no consórcio uma forma de se planejar economicamente evitando o risco de inadimplência, geralmente ocasionado pelas compras por impulso.
O Sistema de Consórcios jamais poderá ser colocado como um vilão na luta contra a inflação, pois o mecanismo exerce um papel exatamente contrário a isso.
Sistema de Consórcios bate recorde
Em 2020, apesar das turbulências verificadas a partir de março, o comportamento do Sistema de Consórcios superou expectativas e, à medida que os meses foram passando, os volumes de adesões, com consequente crescimento do total de participantes, registraram aumentos constantes.
De abril e maio até novembro, observaram-se fortes altas nas vendas, com tíquetes médios oscilando em alta, com recordes sendo quebrados. “Estes dados mostram o conhecimento e confiança dos consumidores na modalidade, que suplantou as circunstâncias geradas pela Covid-19”, explica Pedro Santos, diretor do Consórcio Canopus.
Já para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, “a atipicidade do ano que, no primeiro momento transmitiu intranquilidade, acabou de mostrar reversão com tendência positiva, ultrapassando as melhores perspectivas projetadas e batendo vários recordes no segmento em geral e em seus setores”.
Em novembro, após a conquista de diversos recordes ao longo do ano, o mecanismo voltou a superar as melhores marcas da década, confirmando estabilidade, equilíbrio e tranquilidade desejados pelo mercado consumidor.
As adesões, acumuladas de janeiro a novembro, avançaram 4,9% e somaram 2,77 milhões, acima das 2,64 milhões contabilizadas nos mesmos meses de 2019, tornando-se o maior volume dos últimos dez anos.
Ao analisar os volumes atingidos na década, ano a ano, o mais recente recorde de 2020 para o período de onze meses anotou 2,77 milhões de adesões, comprovando que, apesar das inquietudes sentidas em anos de crises, os consórcios têm histórico de reversão e de continuidade de presença nas atividades econômicas, atuando como “lubrificante” e importante nos diversos elos da cadeia produtiva.
Adesões crescem
O total de 294,94 mil adesões de novembro esteve distribuído em 130,65 mil cotas dos veículos leves; 92,64 mil das motocicletas; 45,35 mil dos imóveis; 13,35 mil dos veículos pesados; 7,14 mil dos eletroeletrônicos; e 5,81 mil dos serviços.
“Os volumes alcançados nos onze meses sinalizam um final de ano surpreendentemente positivo”. A média mensal de vendas chegou a 252,08 mil cotas, 5,0% maior que as 240 mil dos mesmos meses do ano passado.
“O que se viu em 2020 é o comportamento planejador de muitos consumidores que, após analisarem seus orçamentos, optaram pelo consórcio como investimento econômico. Desta forma, procuraram realizar seus objetivos de consumo, formação patrimonial e investimentos econômicos, pela maneira mais simples e econômica disponível no mercado”, completa Pedro Santos.
O Sistema de Consórcios é o mecanismo que melhor se identifica com a essência da educação financeira, especialmente por fomentar o planejamento, conscientizar sobre a importância de controlar as compras por impulso, evitando endividamento excessivo, enfim somente assumir compromissos na aquisição de bens ou na contratação de serviços dentro da capacidade financeira.
Na somatória dos negócios realizados de janeiro a novembro, o volume atingiu R$ 150,53 bilhões, 23,4% sobre os R$ 122,01 bilhões.
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