Os consórcios são processos elaborados com muito cuidado e fiscalização. Sabendo disso, é sempre muito importante pesquisar quais são as administradoras que trabalham com seriedade, cumprindo todas as exigências do Banco Central juntamente com a Lei do Consórcio.

Do outro lado, existem os consórcios informais. Como o nome já denuncia, eles não são legalizados e operam de acordo com características bem próprias. Embora possam parecer atrativos, especialmente devido às condições, eles devem ser evitados.

O risco de não receber o bem é a maior desvantagem dos consórcios informais

O principal motivo para fugir dessas abordagens não formalizadas é que há grandes chances de você ficar sem o bem que contratou.

Em primeiro lugar, pode acontecer de os demais participantes serem inadimplentes e os contemplados, inclusive, talvez nunca mais retornem a pagar aquilo que ainda devem.

Além disso, a má administração de recursos aumenta os riscos de, simplesmente, não haver dinheiro disponível para todos terem o bem.

Para completar, uma administradora informal pode ficar com o dinheiro e não retornar para cumprir com aquela que seria, teoricamente, a sua obrigação.

A falta de regulamentação compromete totalmente a segurança

Os consórcios legalizados recebem esse título porque passam por um intenso processo de regulamentação por parte do Banco Central. As administradoras cumprem com regras muito específicas, obedecendo a várias determinações, que garantem a confiança de todos os participantes.

Contudo, se não houver regulamentação, então essa questão de segurança é deixada de lado. Com isso, não dá para ter certeza para onde o seu dinheiro vai, se a carta de crédito será corrigida ou se você terá recursos para usar quando desejar.

A falta de regras e de fiscalização aumenta as dores de cabeça

Uma das razões para que o consórcio funcione como o esperado, de modo a deixar todos satisfeitos, é a existência de regras. Todos sabem o quanto devem pagar, os prazos, as assembleias, como fazer lances, as condições de contemplação e assim por diante.

Em consórcios informais, isso pode não existir. Muitas regras não são definidas claramente e cada pessoa interpreta da forma mais conveniente.

Além de tudo, como não há autoridades competentes para determinar se tudo está sendo feito corretamente, muitas fraudes e falhas acontecem quando o consórcio é informal.  Ao final, tudo gera muita dor de cabeça para os participantes.

A falta de amparo jurídico é outro grande problema

Como o consórcio não é legalizado, dificilmente ele possui um contrato. Mesmo que o documento seja elaborado, ele não tem validade jurídica justamente porque não é autorizado pelo Banco Central.

O maior resultado é que isso deixa os participantes desamparados. Recorrer à justiça se torna impossível devido à falta de comprovantes ou, então, algo muito lento. Com isso, quem investiu dinheiro perde o valor dado para o consórcio, fica sem o bem e ainda tem que ir atrás da questão na justiça.

Em alguns casos, inclusive, ingressar com uma ação nem sequer é possível devido à falta de comprovantes.

Os consórcios informais são inseguros e têm grandes chances de não sair como o esperado. Para não perder dinheiro e nem a sua tranquilidade, opte, sempre, por opções administradoras autorizadas pelo Banco Central.

Se você está pensando em participar de um consórcio, fale com a nossa equipe e teremos prazer em te acompanhar.